Mafalda – Quino

Mafalda foi criada pelo Argentino Quino nos anos de 1960. Conquistou não só os argentinos, como nós brasileiros e também na Europa.

Hoje ela aparece nas mídias sociais com uma mensagem, que muitas vezes nem é dela. O que vale é a ideia.

Com suas mensagens sobre a humanidade e a paz mundial, chegou a ser comparada, por Humberto Eco, com o personagem Charlie Brown de Schulz.

Mafalda é uma menina de seis anos, com questionamentos comuns da idade, no entanto sua inocência esbarra em questões que frequentemente tiram os adultos dos eixos.

Um olhar simples para o complicado. O nosso complicado, a vista difícil do adulto. Nós. Que crescemos para dentro, vivendo só de limites, pensamentos curtos e parametrizados.

Mafalda, sem perceber vai além se descobre e nos descobre. Quino sempre foi muito avesso ao uso da Mafalda em outras mídias, como a televisão ou o cinema. Em 1982, foi realizado um desenho animado por Carlos Márquez.

 

O nascimento da Mafalda

O nome Mafalda, foi inspirado pela novel Dar La cara de David Viñas. Foi criada em 1962 para um cartoon de propaganda no “Diário Clarin”, que acabou rompendo o contrato e a campanha foi cancelada.

Ela só foi realmente estrear em 1964, por sugestão do amigo de Quino e editor-chefe do “Primera Plana”, Julián Delgado. Por conta de uma disputa judicial, Mafalda foi cancelada em 1965.

No mesmo ano, mais precisamente uma semana depois, ela volta no jornal “Mundo” de Buenos Aires. Mafalda agora aparecia diariamente, o que era perfeito para Quino, que podia comentar as notícias mais recentes na voz de sua personagem.

No entanto o destino de Mafalda não seria fácil, em 22 de dezembro de 1967, o jornal faliu.

A publicação começou seis meses mais tarde no “Siete Días Illustrados”. Neste jornal os quadrinhos tinham de ser entregues duas semanas antes da publicação e com isso a Mafalda perdia não podia comentar os fatos recentes.

Este formato não agradou a Quino e ele decidiu acabar com as publicações em 1973.

Mafalda ainda apareceria algumas vezes, principalmente para promover campanhas de direitos Humanos e para a UNICEF.

 

Quadrinhos e arte

Algumas vezes escolho postar sobre quadrinhos, apesar deles não serem livros, ou considerados literatura.

Não que isto seja um problema, ou uma reclassificação particular do que é literatura. Mas que estes quadrinhos em particular, possuem uma história que os tornam únicos, que nos levam a sensações tão boas quanto ler um livro bem escrito.

Ao final, ficamos querendo mais, e o carregamos conosco naqueles pensamentos que nos acompanham depois destas leituras.

Por isso, “Viva lecture”, que os textos sempre nos venham. Sejam eles desenhados ou não.

Abaixo, a obra completa de Mafalda em PDF. Guarde.

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