Don Quixote – Miguel de Cervantes

Don Quixote é a obra mais popular de Cervantes, considerada o primeiro romance moderno, já foi traduzido para centenas de idiomas e influenciou outras tantas obras.

O romance foi publicado pela primeira vez em 1605 com o título original de “El ingenioso hidalgo Don Quixote de La Mancha”.

A influência do trabalho de Cervantes sobre a língua castelhana foi tão grande que muitas vezes chega a ser chamada de “A língua de Cervantes”.

Don Quixote é composto de 126 capítulos, divididos em duas partes. A primeira surgida em 1605 e a outra em 1615.

Don Quixote de La Mancha

Don Quixote era um fidalgo em uma aldeia da Mancha. Usava seu tempo ocioso, que era muito, lendo histórias de cavaleiros, de um tempo, que perdido no passado, tornou-se grande.

Sua admiração pelos cavaleiros só crescia, enquanto suas propriedades minguavam. Quase como se ele começasse a se desprender da realidade, para trocá-la por outra, uma realidade que nascia em sua cabeça.

Um dia ele resolve se tornar um cavaleiro, para isso ele conta com uma armadura antiga e usada que havia pertencido aos seus bisavôs. A armadura não tinha elmo com viseira, mas ele em sua engenhosidade ele resolveu com massa de papelão e cola.

Para seu cavalo, pegou um pangaré, que em sua visão era mais imponente que o Bucéfalo de Alexandre o grande.

Ficou quatro dias pensando em um nome para tal criatura. Ele decidiu por um nome que lembrasse o passado de seu majestoso cavalo, que agora o acompanharia em suas aventuras.

O Nome escolhido foi Rocinante, que lembrava de quando ele não passava de um rocim e que agora se tornara o primeiro entre todos os rocins do mundo.

Rocim, para quem não sabe, é um cavalo magro sem vigor, que normalmente ficou assim depois de anos de trabalho no arado.

E desta forma Don Quixote monta seu mundo. Sancho Pança, Dulcinéia Del Toboso, apesarem de existirem na vida real, são como Rocinante, engrandecidos ou construídos em sua imaginação.

Poderia se dizer que Don Quixote era um louco, mas também seria permitido dizer que ele era um sonhador, um cavaleiro do impossível.

Um cavaleiro que lutava com gigantes, que eram moinhos. Que defendia donzelas, que eram putas. Que defendia uma honra, que há muito foi esquecida.

No fundo, todos temos um pouco de Don Quixote, que escondemos sobre a razão. Que vê um mundo por uma lente benevolente, que transforma as coisas, deixando tudo mais épico.

Este é um livro que merece ser lido, não só pelo seu caráter cômico, ou mesmo por ser um clássico, mas também pela eterna busca que ele representa, uma busca para além do que somos.

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