A Ilha do Dr. Moreau – H. G. Wells

  1. G. Wells sempre marcou em suas obras um questionamento importante: até onde a ciência deve ir em nome da própria ciência?

Existe um “tudo pode” quando se trata dos limites do conhecimento humano?

Brincar de Deus, esta frase sempre aparece em algum momento quando se tem uma novo e iminente passo da ciência. Quem não se lembra da polêmica das células tronco?

A ética neste ponto não é um freio da ciência, mas sim um norte. Sem limites estaríamos fazendo bancos de feto para coletar as tais células.

No livro “A Ilha do Dr. Moreau”, o cientista, que dá o nome ao livro, faz experiências envolvendo homens e animais, mexe com a evolução, mistura criaturas e brincando de Deus, cria novos seres, híbridos humanos-animais.

Na história fica difícil saber quem é quem, e esta postura é proposital. Wells trabalha com uma linguagem simples e fluida, ele disseca a ciência sem limites, sem ética, mostra suas vísceras em uma mesa fria cheirando a éter, e o que vemos não é nada bonito.

 

O livro

Edward Prendick é um náufrago, perdido no meio do oceano, não vê nenhuma possibilidade de ser salvo, quando está prestes a entregar sua vida ao destino fatídico é salvo por uma tripulação pouco amigável.

Os seus salvadores desembarcam em uma ilha misteriosa, onde devem deixar uma estranha carga de aninais. Montgomery, que estava responsável por Prendick desembarca e fica na ilha, que é proibida a todos.

O capitão da escuna, que não queria salvar Pendrick aproveita que não há quem o defenda e deixa o naufrago nas mesmas condições que o encontrou. Abandonado à deriva, sem mantimentos.

Desesperado por não poder permanecer na escuna, muito menos acompanhar Montgomery, Prendick acredita que sua morte foi apenas adiada.

Para sua sorte, Montgomery estando à par da situação decide ir contra a regras e permite que Prendick vá com ele para a ilha.

O que ele encontra na ilha, o faz pensar se não teria sido melhor ter ficado à deriva.

A ilha do Dr. Moreau teve várias adaptações para o cinema e você já deve ter assistido algum filme, abaixo um trecho de uma versão de 1977 com Burt Lancaster, Michael York, Nick Cravat, Barbara Carrera e Richard Basehart.

E é claro o livro para baixar.

Boa diversão.

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